Incidências descoordenadas.
Fiz um trabalho sobre propaganda.
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Capa
Hoje em dia, a maior parte do meu tempo passa-se em frente a um computador. Talvez sejam questões socias, estou a modos que emigrado para os meandros da Europa, reforçadas pela necessidade que tenho de comunicar fixando e afixando aquilo em que penso. Já há muito tempo que invisto muita da minha energia em tentar compreender o vasto mundo dos "novos" meios de comunicação para massas. Vendo bem as coisas, digo mesmo que não entrei para este curso à toa. Não que soubesse das disciplinas e de toda a orientação do curso, mas antes porque assim que li a palvra comunicação no curso, me apercebi que a sua natureza, somada à noção de design (entendendo design como projecto e afim concretização) teria todo o interesse para quem visa fazer parte da sociedade global.
Assim permito-me, ao fim de mais de seis anos a estudar as especificidades da comunicação sensorial, concluir coisas. Porque não? Quem mais o poderá fazer com tanta liberdade senão um estudante?
Li numa revista de autor, constituída na sua quase totalidade por citações, que ser honesto é perigoso se não se fôr estúpido, Buckminster Fuller, Winston Churchill ou coisa do género. Aqui busílis não é o conceito de honestidade, embora pense que seja de igual modo inultrapassável. O que mais toca é o facto de eu também ter tido a ideia de elaborar uma revista cheia de "abre aspas... fecha aspas". Alguém o fez primeiro. E... enquanto descobria isso, folheava as primeiras páginas divertindo-me do mesmo modo que uma observação de um masturbação lenta faz sentir o voyeur. Contentado pelo reflexo de ideias fabulosas. Depois disso veio o desânimo: o cllimax não era só meu e do emissor. Pior! A revista era gratuita!
Quando me revejo em ideias similares às minhas na actuação de alguém distante invade-me quase sempre uma sensação-cocktail de contentamento e revolta. Em dose certa e com a proximidade certa a boa bebedeira é certa. Pode dar vómitos. O envenenamento é garantido quando o copo é servido por alguém de quem não gosto e a bulha é certa quando sei que o emissor não percebe muito do que está a fazer. Retraio-me tantas vezes de regurgitar no meu reflexo que agora já não tenho paciência para falsas modéstias e prefiro sempre aproveitar aquilo que de bom pode vir da situação. É quase sempre aí que me sinto cumplice de uma ideia colectiva e não quando a maioria aprova. Onde os flyers do Passos dizem isto é um Flyer do Passos Manuel depois dos meus postais de Turismo dizerem This is a Tourism Postcard. Quando os posters desenhados à mão pelos observadores com citações de outros já vêm depois dos meus.
Como se ficasse calado quando os gajos da LEX Records começam a chamar Emotion à musica que fazem depois de a muito custo ter respondido a meio mundo cada vez que me perguntou que tipo de música faço: Nova Emoção (e corei), ninguém dá por nada. Aliás já toda a gente pensou nisso, só que não tiveram coragem ou possiblidade de o dizer. É tramado ; )
A alegria que vem da sensação de partilha (por maior que seja a distância contextual) é maior do que toda a tristeza que advêm das críticas às manias, aos egos e às pretensões.
Pissas para ti que não te espelhas no que os outros dizem e comentas o jornal com se fosse mais verdade do que o que vês.
Poster:
Step 6:
Start your own reccord label!
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Hoje em dia, a maior parte do meu tempo passa-se em frente a um computador. Talvez sejam questões socias, estou a modos que emigrado para os meandros da Europa, reforçadas pela necessidade que tenho de comunicar fixando e afixando aquilo em que penso. Já há muito tempo que invisto muita da minha energia em tentar compreender o vasto mundo dos "novos" meios de comunicação para massas. Vendo bem as coisas, digo mesmo que não entrei para este curso à toa. Não que soubesse das disciplinas e de toda a orientação do curso, mas antes porque assim que li a palvra comunicação no curso, me apercebi que a sua natureza, somada à noção de design (entendendo design como projecto e afim concretização) teria todo o interesse para quem visa fazer parte da sociedade global.
Assim permito-me, ao fim de mais de seis anos a estudar as especificidades da comunicação sensorial, concluir coisas. Porque não? Quem mais o poderá fazer com tanta liberdade senão um estudante?
Li numa revista de autor, constituída na sua quase totalidade por citações, que ser honesto é perigoso se não se fôr estúpido, Buckminster Fuller, Winston Churchill ou coisa do género. Aqui busílis não é o conceito de honestidade, embora pense que seja de igual modo inultrapassável. O que mais toca é o facto de eu também ter tido a ideia de elaborar uma revista cheia de "abre aspas... fecha aspas". Alguém o fez primeiro. E... enquanto descobria isso, folheava as primeiras páginas divertindo-me do mesmo modo que uma observação de um masturbação lenta faz sentir o voyeur. Contentado pelo reflexo de ideias fabulosas. Depois disso veio o desânimo: o cllimax não era só meu e do emissor. Pior! A revista era gratuita!
Quando me revejo em ideias similares às minhas na actuação de alguém distante invade-me quase sempre uma sensação-cocktail de contentamento e revolta. Em dose certa e com a proximidade certa a boa bebedeira é certa. Pode dar vómitos. O envenenamento é garantido quando o copo é servido por alguém de quem não gosto e a bulha é certa quando sei que o emissor não percebe muito do que está a fazer. Retraio-me tantas vezes de regurgitar no meu reflexo que agora já não tenho paciência para falsas modéstias e prefiro sempre aproveitar aquilo que de bom pode vir da situação. É quase sempre aí que me sinto cumplice de uma ideia colectiva e não quando a maioria aprova. Onde os flyers do Passos dizem isto é um Flyer do Passos Manuel depois dos meus postais de Turismo dizerem This is a Tourism Postcard. Quando os posters desenhados à mão pelos observadores com citações de outros já vêm depois dos meus.
Como se ficasse calado quando os gajos da LEX Records começam a chamar Emotion à musica que fazem depois de a muito custo ter respondido a meio mundo cada vez que me perguntou que tipo de música faço: Nova Emoção (e corei), ninguém dá por nada. Aliás já toda a gente pensou nisso, só que não tiveram coragem ou possiblidade de o dizer. É tramado ; )
A alegria que vem da sensação de partilha (por maior que seja a distância contextual) é maior do que toda a tristeza que advêm das críticas às manias, aos egos e às pretensões.
Pissas para ti que não te espelhas no que os outros dizem e comentas o jornal com se fosse mais verdade do que o que vês.
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