Sobre a Nova Guerra
Não glorificarei a guerra. Nunca. Sou mais virado para a fala. E não renunciarei o passado. Como primos dos primatas começámos por ter os mesmos privilégios, veio um macaco forte a dar pauladas e Bunga! Criou-se a diplomacia para proporcionar iguais direitos. O pior é que o dom da palavra também serve para hierarquizar e "dar a banhada" ao analfabeto que se vai queixando do pouco que tem deitando a perder o seu valor na passividade da sua retórica.
Ainda agora li um texto sobre os passaportes biométricos, numa revista muito simpática/fanzine de esquerda (?) Cadernos da Insurreição, passo a excertar: "O reino Unido decidiu ficar de fora das provisões de Schengen sobre controlos fronteiriços e imigração e, portanto, não está coberto pelo esquema da UE e é por isso que está a propor-se introduzir os seus próprios "passaportes biométricos". Propõe-se a fazê-lo para Outono de 2006 (para quem peça passaporte pela primeira vez) e, depois, para todas as renovações. Isto implicará o tirar de duas impressões digitais e uma digitalização facial (uma digitalização que detecte e armazene até 1840 características únicas da cara de uma pessoa) e talvez uma digitalização da íris. (...) Está a caminho o novo cartão de saúde da UE que guardará toda a história médica da cada pessoa num chip. Não será disparatado pensar que, nos próximos dez anos, haverá movimentações com vista a conseguir unificar o passaporte europeu, os cartões nacionais de identidade, as cartas de condução e o cartão de saúde num único cartão. As preocupações com a privacidade irão ser trocadas pela comodidade. É, pelo menos, isso que as autoridades esperam."
Quem me conhece sabe que sempre fui um apologista do Big Brother. Preocupo-me com a transparência e com a honestidade e caso necessite abdicarei do secretismo da minha história clínica ou conta bancária. Fá-lo-ei porque sei que existem vantagens. O que não posso nem se pode admitir é que tais dados estejam apenas disponíveis aos departamentos de imposição da lei, como a polícia, guardas fronteiriços, alfândega pessoal da imigração entre outros serviços secretos e/ou de segurança interna. Isso seria um pequeno passo para o Homem e um passo gigante para a Ditadura. Não confio mais neles do que em vocês. Abraços.
Ainda agora li um texto sobre os passaportes biométricos, numa revista muito simpática/fanzine de esquerda (?) Cadernos da Insurreição, passo a excertar: "O reino Unido decidiu ficar de fora das provisões de Schengen sobre controlos fronteiriços e imigração e, portanto, não está coberto pelo esquema da UE e é por isso que está a propor-se introduzir os seus próprios "passaportes biométricos". Propõe-se a fazê-lo para Outono de 2006 (para quem peça passaporte pela primeira vez) e, depois, para todas as renovações. Isto implicará o tirar de duas impressões digitais e uma digitalização facial (uma digitalização que detecte e armazene até 1840 características únicas da cara de uma pessoa) e talvez uma digitalização da íris. (...) Está a caminho o novo cartão de saúde da UE que guardará toda a história médica da cada pessoa num chip. Não será disparatado pensar que, nos próximos dez anos, haverá movimentações com vista a conseguir unificar o passaporte europeu, os cartões nacionais de identidade, as cartas de condução e o cartão de saúde num único cartão. As preocupações com a privacidade irão ser trocadas pela comodidade. É, pelo menos, isso que as autoridades esperam."
Quem me conhece sabe que sempre fui um apologista do Big Brother. Preocupo-me com a transparência e com a honestidade e caso necessite abdicarei do secretismo da minha história clínica ou conta bancária. Fá-lo-ei porque sei que existem vantagens. O que não posso nem se pode admitir é que tais dados estejam apenas disponíveis aos departamentos de imposição da lei, como a polícia, guardas fronteiriços, alfândega pessoal da imigração entre outros serviços secretos e/ou de segurança interna. Isso seria um pequeno passo para o Homem e um passo gigante para a Ditadura. Não confio mais neles do que em vocês. Abraços.
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