O Primeiro Blog de Todos os Tempos!

Antigo FBAUP, FBAUP404

quarta-feira, outubro 25, 2006

DATA

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quarta-feira, outubro 11, 2006

Um presente para as Novas Emoções!


Um presente dos Ready-Made In China. Autoria do readymaker Nova Wong. Paint Art.

segunda-feira, outubro 09, 2006

O Drama Digital

Ainda há pouco tempo podia dizer que era homem de posses. Dizia que o meu disco era duro e a gaveta sempre me acedia ao passado. Mantinha numa caixa mágica o meu legado musical...
A magia foi-se, ou melhor, calou-se! As partições H: e F: entretinham muito bem o silêncio, mas o som parece agora demasiado calado. Anos de música perdidos em milisegundos de erro. Sinto um buraco, 80Gb de mim.
Não é este o clichê do drama pós-moderno?

- Backupa meu, Os "0"s e "1"s não duram para sempre! - exclama o utilizador cicatrizado.
Aceito o conselho, vou-me backupar! E já agora aproveito para formatar o meu cérebro em FAT32. Quero me sentir seguro da minha memória.



Uma nota Pós-Moderna para terminar:
Fodasse...

domingo, outubro 08, 2006

NEO EMO

1-Um festa verde a chorar.
2-Se há pessoas que são pagas para contar segredos, porque é que não os posso eu dar?
3-Qualquer dia esta merda arrebenta tudo.
4-Times New Roman.
5-Cool! Nice & Practical!
6-A arte não se ensina, aprende-se.
7-Não teve graça.
8-Coisas nas casas dos outros.
9-UAU!
10-Bom dia às 11 da noite.
11-Dizer mal é uma arte. Dizer mal de quem diz mal é artesanato.
12-Não dou a vida por ninguém excepto pelo meu irmão.
13-Eu faço o que quero com o meu cabelo...
14-Faz com a minha outra mão.
15-Isto é muito artístico!
...
por vários autores.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Dizer mal é uma arte, mas dizer mal de quem diz mal é artesanato.

Se calhar nem vou escrever sobre a frase do “ready maker” mas gostava muito de a ver num título. É bonita (á brava). Tem tudo que ver com devaneios e paradoxos, temas que assustam e não assustam. Coisas que não interessam, bastante. De facto não há direito de escrever um comentário daqueles, foi muito pertinente a sua autoridade. Não vou dizer o mesmo. Sei que é preciso ser foleiro para um comentário daqueles. Será literatura VEC? Não é. Podia ser, mas não é. Tem uma intenção muito concreta, que não menos que o contrário de produção artística, incapaz e murcha, que só recalca a sua inadaptação. Bola para o outro lado. Se calhar não entendo bem, mas segundo alguns devaneios, o melhor é as coisas tenderem para o linear, para o menos confuso possível, ou seja, 1 é igual a 1 , dois é igual a dois, e não há cá lugar para funções, incógnitas ou contas matemáticas mais elaboradas. Digo Artísticas.
É verdade,
desta vez vou-me a dar ao trabalho. (Prepara-te anonymous amador, vai comprar outro lápis, vais ler um devaneio. E é se queres.)
Realmente o campo da significação é importante. Em certos casos, faz muita diferença a existência ou não existência de um acento, noutros não. Por exemplo, é comum ouvirmos das pessoas do norte qualquer coisa como “voltamos”, isto dito, sem acentuação quando se fala no Pretérito Perfeito. Por outro lado, toda a gente sabe que Astato funciona funciona muito melhor sem acento. Escusado seria dizer senão gozassem com todos nós, mas gosto de palavras redundantemente repetidas e de erros em inglês. A funcionalidade da compreensão é Inabalável. A compreensão de esquemas mais complexos e fora do entendimento universal é aliciantemente elitista, desta feita podre, e que serve o capricho intelectual. Talvez não concorde (digo eu tauto).Não quero abalar estruturas que façam correr bem e cada vez melhor o sentido do dia após dia. Mas caramba, esses esquemas complexos podem ter outro adjectivo, como esquemas “específicos”, ou seja podem ter resultados “intautos” – cumplicidade, evolução científica, produção artística. Esta conversa, e a escrita tem destas coisas, permite-me também dizer que um é igual a dois e que portanto isto não é um monólogo.(alguém vai certamente contestar e dizer que não é a escrita que me permite isso, espero que o faça, dar-me-á toda a razão). Lembro-me de um título, “ O homem que confundiu a mulher com um chapéu” do Oliver Sacks. O livro do Sr. Sacks, não é propriamente uma comédia, uma ironia artística ou mesmo ficção. O Dr. Sacks é neurologista e escreve sobre confusões que de facto existem. Bola para o outro lado outra vez…Será que vale a pena? Se a alma não for pequena.






Deuce








Francisco Roldão
É do bairro e costuma gerar confusão.