Esboço de Tese (muito fraquinha mas enfim não tinha mais nada que fazer)
Um sexto sentido nos pêlos ou apenas a ponte entre os cinco já conhecidos?
Sabe-se que o Homem foi perdendo pêlos com a evolução da espécie. Que mantivemos pilosidade em zonas que necessitam de protecção e higiene. Mas será só essa a função da nossa primeira camada? Não estaremos a perder grande parte das possíveis abordagens à informação sensitiva com uma assunção que remeta a pilodidade para um mero papel protector? Será que além da ajuda que se conhece feita pela pilosidade ao tacto, não conseguiremos sentir o meio em sensações próximas às do aparelho ocular e auditivo? Serão os cabelos os primeiros responsáveis pela de organização e distribuição de tarefas às diferentes áreas do cérebro humano? Não será por isso também que com a idade e a maturação do mais desenvolvido orgão humano (o cérebro) nos livramos do cabelo?
Até à data apenas são considerados de modo geral cinco sentidos. A visão, a audição, o tacto, o olfacto e o paladar. Não obstante parece-me que existe um sistema que nos oferece dados tão importantes como os dos outros sentidos. A pilosidade atribui ao ser humano a capacidade de percepcionar mais e melhor do modo como a realidade se nos apresenta. Assim como o olfacto e o paladar funcionam em conjunto, também este "novo sentido" se pode associar à visão e proporcionar mais ferramentas à descodificação da realidade envolvente. O objectivo deste pequeno texto é propor algumas reconsiderações do papel do pêlo Humano.
Não é insano pensar que as capacidades da pilosidade se alarguem a outros campos. Além do papel do pêlo na compreensão da matéria (tacto) proponho que se atente de modo mais sério nas capacidades do pêlo na relação termo-dinâmica do corpo Humano com o exterior. Os pelos reagem a muitos factores, mudam de cor consoante o tempo de exposição à luz, vibram consoante as frequência sonoras, eriçam ou abatem consoante a temperatura, a música que ouvimos, e ajudam a pele a entender as texturas. Todos este fenómenos estão relacionados com o modo como a termo-dinâmica é compreendida pelo corpo Humano. Do cabelo, por exemplo, sabe-se que serve para proteger o crânio de pequenos embates mas a sua função principal é a de regular a temperatura do corpo porque é pela cabeça que perdemos a maior parte do calor corporal. E isso não é mais do que uma relação termo-dinâmica.
Assim poderemos entender o pelo como co-responsável na compreensão do som. A pelagem mais próxima dos ouvidos cooperará com aparelho auditívo, ou com a área do cérebro responsável pela na captação e interpretação das vibrações do ar. Não sei se detectam oscilações mais ou menos graves, ou se apenas completam as mesmas, mas sei que certamente vibram de modo distinto dependendo da frequência do som. Vibrarão tanto como a luz e tão pouco como o tacto? Poderá o cérebro atingir esse nível de razão.
Parece-me a mim que cerca de 80% cento da pilosidade humana serve mais para compreender o meio envolvente do que para nos proteger dele. Será que esta é apenas uma teoria que não interessa muito (provavelmente), ou que nela reside uma questão que nos poderá oferecer matéria de estudo para aprofundarmos o nosso limitado conhecimento das funções cerebrais? Uma coisa é certa, os pelos são uma das primeiras zonas de interacção com o exterior.
As Pestanas e a Visão (a título de exemplo)
Às pestanas tem sido atribuída a função de protecção do aparelho ocular. Segundo as ciências que estudam o corpo humano seria essa a sua principal tarefa. No entanto as pestanas podem ser muito mais do que simples peneiras para as poeiras que incomodem a parte exposta do globo ocular. Elas podem ajudar a ver.
A filtragem da luz.
As pestanas permitem fltrar alguma luz envolvente e podem associar os seus dados aos da retina. Em condições propícias, como por exemplo num dia de sol à beira mar, com as ajuda das pestanas é possível "observar" os reflexos das minúsculas partículas de humidade e outras que se encontrem presentes no ar próximo delas. Não sei precisar a distância exacta a que nosso sistema ocular pode examinar o meio. As capacidades de filtramento, assim como as de reflexão, das pestanas variam certamente de indivíduo para indivíduo.
Teorizando sobre a micro-reflexão da luz.
Os cílios (ou pestanas) trabalham por micro-reflexão. A micro-reflexão funciona em negativo e fornece visão periférica ao Ser Humano. Os cílios são instrumento essencial à rápida percepção do espaço. Funcionam como uma espécie de espelhos retrovisores, ou antenas, que quando sentidos (intuitivamente) fornecem informação sobre a posição da fonte de luz. Prova disso é que mesmo de costas para para o sol de olhos semicerrados, desde que haja uma parte das pestanas expostas aos raios de luz, é possível saber quase exactamente a posição do sol. A forma parabólica dos pelos que nascem nas pálpebras fornece, quer dados horizontais, quer verticais. Quem diz que o o Homem apenas conseguem ver num ângulo de 120 graus horizontais pode agora contar com pelo menos mais 120 graus de informação. Menos precisa, mas válida. Apesar de compreender o empirismo deste raciocínio posso argumentar que o organismo do ser humano é tão desenvolvido e sensível e organizado que faz com que as pessoas com mais pêlos tenham as celhas mais escuras ou não reflectissem estas menos luz. Se a sua função fosse apenas proteger o globo ocular não faria sentido que as pessoas com olhos mais claros (e mais sensíveis) tivessem menos celhas.
Sabe-se que o Homem foi perdendo pêlos com a evolução da espécie. Que mantivemos pilosidade em zonas que necessitam de protecção e higiene. Mas será só essa a função da nossa primeira camada? Não estaremos a perder grande parte das possíveis abordagens à informação sensitiva com uma assunção que remeta a pilodidade para um mero papel protector? Será que além da ajuda que se conhece feita pela pilosidade ao tacto, não conseguiremos sentir o meio em sensações próximas às do aparelho ocular e auditivo? Serão os cabelos os primeiros responsáveis pela de organização e distribuição de tarefas às diferentes áreas do cérebro humano? Não será por isso também que com a idade e a maturação do mais desenvolvido orgão humano (o cérebro) nos livramos do cabelo?
Até à data apenas são considerados de modo geral cinco sentidos. A visão, a audição, o tacto, o olfacto e o paladar. Não obstante parece-me que existe um sistema que nos oferece dados tão importantes como os dos outros sentidos. A pilosidade atribui ao ser humano a capacidade de percepcionar mais e melhor do modo como a realidade se nos apresenta. Assim como o olfacto e o paladar funcionam em conjunto, também este "novo sentido" se pode associar à visão e proporcionar mais ferramentas à descodificação da realidade envolvente. O objectivo deste pequeno texto é propor algumas reconsiderações do papel do pêlo Humano.
Não é insano pensar que as capacidades da pilosidade se alarguem a outros campos. Além do papel do pêlo na compreensão da matéria (tacto) proponho que se atente de modo mais sério nas capacidades do pêlo na relação termo-dinâmica do corpo Humano com o exterior. Os pelos reagem a muitos factores, mudam de cor consoante o tempo de exposição à luz, vibram consoante as frequência sonoras, eriçam ou abatem consoante a temperatura, a música que ouvimos, e ajudam a pele a entender as texturas. Todos este fenómenos estão relacionados com o modo como a termo-dinâmica é compreendida pelo corpo Humano. Do cabelo, por exemplo, sabe-se que serve para proteger o crânio de pequenos embates mas a sua função principal é a de regular a temperatura do corpo porque é pela cabeça que perdemos a maior parte do calor corporal. E isso não é mais do que uma relação termo-dinâmica.
Assim poderemos entender o pelo como co-responsável na compreensão do som. A pelagem mais próxima dos ouvidos cooperará com aparelho auditívo, ou com a área do cérebro responsável pela na captação e interpretação das vibrações do ar. Não sei se detectam oscilações mais ou menos graves, ou se apenas completam as mesmas, mas sei que certamente vibram de modo distinto dependendo da frequência do som. Vibrarão tanto como a luz e tão pouco como o tacto? Poderá o cérebro atingir esse nível de razão.
Parece-me a mim que cerca de 80% cento da pilosidade humana serve mais para compreender o meio envolvente do que para nos proteger dele. Será que esta é apenas uma teoria que não interessa muito (provavelmente), ou que nela reside uma questão que nos poderá oferecer matéria de estudo para aprofundarmos o nosso limitado conhecimento das funções cerebrais? Uma coisa é certa, os pelos são uma das primeiras zonas de interacção com o exterior.
As Pestanas e a Visão (a título de exemplo)
Às pestanas tem sido atribuída a função de protecção do aparelho ocular. Segundo as ciências que estudam o corpo humano seria essa a sua principal tarefa. No entanto as pestanas podem ser muito mais do que simples peneiras para as poeiras que incomodem a parte exposta do globo ocular. Elas podem ajudar a ver.
A filtragem da luz.
As pestanas permitem fltrar alguma luz envolvente e podem associar os seus dados aos da retina. Em condições propícias, como por exemplo num dia de sol à beira mar, com as ajuda das pestanas é possível "observar" os reflexos das minúsculas partículas de humidade e outras que se encontrem presentes no ar próximo delas. Não sei precisar a distância exacta a que nosso sistema ocular pode examinar o meio. As capacidades de filtramento, assim como as de reflexão, das pestanas variam certamente de indivíduo para indivíduo.
Teorizando sobre a micro-reflexão da luz.
Os cílios (ou pestanas) trabalham por micro-reflexão. A micro-reflexão funciona em negativo e fornece visão periférica ao Ser Humano. Os cílios são instrumento essencial à rápida percepção do espaço. Funcionam como uma espécie de espelhos retrovisores, ou antenas, que quando sentidos (intuitivamente) fornecem informação sobre a posição da fonte de luz. Prova disso é que mesmo de costas para para o sol de olhos semicerrados, desde que haja uma parte das pestanas expostas aos raios de luz, é possível saber quase exactamente a posição do sol. A forma parabólica dos pelos que nascem nas pálpebras fornece, quer dados horizontais, quer verticais. Quem diz que o o Homem apenas conseguem ver num ângulo de 120 graus horizontais pode agora contar com pelo menos mais 120 graus de informação. Menos precisa, mas válida. Apesar de compreender o empirismo deste raciocínio posso argumentar que o organismo do ser humano é tão desenvolvido e sensível e organizado que faz com que as pessoas com mais pêlos tenham as celhas mais escuras ou não reflectissem estas menos luz. Se a sua função fosse apenas proteger o globo ocular não faria sentido que as pessoas com olhos mais claros (e mais sensíveis) tivessem menos celhas.
5 Comments:
Também temos pêlos (com ^, 4 sure...) em zonas que temos que manter húmidas.
Este comentário foi removido pelo autor.
Quando está nortada os pelos indicam o sul. Tu estás a apanhar vento de todos os lados. lol Abraço
?!?!
Os pelos crescem mais rápido quando estamos expostos a temperaturas mais quentes porque precisamos de suar para diminuir a temperatura do nosso corpo. Como estamos no Verão !aproveita! e vai explorar a interacção do pelo com o meio na praia!!FÉRIAS!**s
Um muito glabro sente um mosquito quanto tempo depois de um bastante cerdoso?
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