O Benfica vai ganhar o campeonato!
Pior ou melhor só o tipo que está em Serralves a expôr que recusa qualquer tipo de reprodução em matéria das ideias dele. E vende ideias com contratos verbais. Serralves está em negociações com Tino Sehgal para lhe adquirir uma peça que consiste na declamação por parte do vendedor de bilhetes de uma frase estranha a cada pessoa que compra uma entrada. Se imitares a pessoa podes ser processado por plágio/roubo de uma peça que pertence à coleção do museu, ele não se coibiu de o fazer quando a questão lhe foi posta por um segurança. O tipo está representado em colecções em todos os museus do mundo, tipo, não há lá nada, nicles, zero, niente. Não consigo para de rir quando penso nisto de tão genial e irresponsável. A aceitação da economia das ideias por parte de uma classe que frequenta museus, uma classe social que tem acesso a cultura de ponta, pessoas que supostamente deveriam estar informadas e conscientes dos perigos de "uma sociedade que só vive bem quando compra ideias", pode legitimar perversões sociais despropositadas e dependências crónicas do pensamento do próximo. A autonomia de produção de alimento, e outros bens essenciais, já nos foi escapando a pouco e pouco. Não vou esperar que o esquema flua até não poder pensar de forma gratuita. Dizer o que penso é um dever e um direito! Já não posso ser cúmplice neste engano porque a continuarmos neste estado letárgico, não tomando medidas realmente pragmáticas, o capitalismo falhará em três tempos. Tolinhos. É que isto é mesmo perigoso... Se cada ideia valesse um euro e as pessoas só dissessem qualquer coisa de jeito quando se lhes pagasse, por opção ou por lei, tipo arrumador de carros... Então é que isto ficava bonito, ficava...
"Things perked up when Sehgal explained how he actually sells his work in the absence of documentary photographs or certificates of authentication—a weird tale of oral contracts memorized by lawyers and of the artist teaching the buyer how to perform the work, thus instigating a pedagogical daisy chain if and when it's sold again. Later, he convincingly refuted suggestions that his work was either subversive or a rehash of '60s conceptual strategies, asserting that it is, rather, a politicized inquiry into the mutability of modes of production. He resembled an earnest economist—disinterested in getting Croesus-rich off his art and mentioning only in passing that Joseph Kosuth had told him he'd solved a fundamental problem of Conceptualism. Perhaps seeking to keep his friend's self-esteem in check, Hoffmann needled him for that. "You finally achieved the dematerialization of the art object," he said dryly, to a ripple of laughter. Sehgal quickly changed the subject and, shortly afterward, dematerialized into the night."
Qualquer dia esta merda arrebenta tudo... : )
"Things perked up when Sehgal explained how he actually sells his work in the absence of documentary photographs or certificates of authentication—a weird tale of oral contracts memorized by lawyers and of the artist teaching the buyer how to perform the work, thus instigating a pedagogical daisy chain if and when it's sold again. Later, he convincingly refuted suggestions that his work was either subversive or a rehash of '60s conceptual strategies, asserting that it is, rather, a politicized inquiry into the mutability of modes of production. He resembled an earnest economist—disinterested in getting Croesus-rich off his art and mentioning only in passing that Joseph Kosuth had told him he'd solved a fundamental problem of Conceptualism. Perhaps seeking to keep his friend's self-esteem in check, Hoffmann needled him for that. "You finally achieved the dematerialization of the art object," he said dryly, to a ripple of laughter. Sehgal quickly changed the subject and, shortly afterward, dematerialized into the night."
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