O Primeiro Blog de Todos os Tempos!
Antigo FBAUP, FBAUP404
domingo, novembro 26, 2006
domingo, novembro 19, 2006
Segunda Primeira Gala Nova Emoção
Depois da Primeira Gala Nova Emoção vem a Segunda Primeira Gala Nova Emoção, e quem sabe, depois, a Terceira. Para já vamos dançar o Último ao vivo e a selecção dos deejays +1.
"Jack to the beat. Rock it for me!"
Teste Poster:
Capa Flyer:
Brinquedo do Joka:
"Jack to the beat. Rock it for me!"
Teste Poster:
Capa Flyer:
Brinquedo do Joka:
segunda-feira, novembro 13, 2006
Neo Paris!
Thanx 4 the Add!
A parafernália gráfica é outra vez pós-modernista, desengane-se o amador do sentido desregrado do termo. Muitas cores, desenvolvimentos divertidos das pretensões normativas que decorreram dos movimentos quadrados do início do século, intuição no regresso ao desenho, tipografia cuidada... Em suma, uma gama de utensílios visuais que não se faz bem com desbunda acrítica, mas que ao invés, depende de uma rica memória imagética e de uma imensa dose de conhecimento histórico do Design, entendido enquanto disciplina criativa e parte integrante da construção da cultura. Ao mesmo tempo que a Nova Emoção se tenta impor como o primeiro movimento artístico urbano caraterístico do Porto, representativo de um estado de espírito duma cidade em plena infância, Paris, para espanto dos casmurros que desvalorizam a importância da nossa querida e periférica cidade, também se veste das mesmas cores globais traduzidas às suas idiossincracias. Não nos copiam nem nos idolatram, nem nós lhes vestimos a pele. Já os vamos conhecendo melhor do que eles a nós, mas que outra coisa seria de esperar se nós nem sequer fomos fixados, comentados ou apenas citados em nenhum suporte mediático nacional ou local. Lá também trataram de criar a banda sonora para os seus próprios cartazes, para os seus vídeos e códigos de indumentária. Depois da assunção das limitações ferramentas dos anos noventa, os primeiros cinco anos dos 00's aparecem pintados em gradação cromática, simulações de tridimensionalidade, representações de sombras e criações (apenas e só) aproximadas à difusão de luz real. As linhas gráficas ou os logos do Google, da Apple, MacOS Panther, Windows XP, Tiger, Macromedia Studio MX, Adobe CS, Big Brother, entre outros tantos milhares, reflectem a nova presunção de encantamento visual. Poderemos então encarar a coisa como apenas mais um renascer do gosto? Será que isso é suficiente? Eu acho que não. Eu acho não porque há mais na vida que a rendição aos terminais de recepção de informação. Que me adianta gostar muito da música dos parisienses, se não posso lanchar com eles daqui a pouco, ou se me é difícil trocar amostras audio com eles? É precisamente aqui que nós conseguimos manter o movimento fora dos grandes mercados da música. O que não é só bom, porque assinar contrato com a Virgin resulta quase sempre em meios materiais e financeiros para produzir mais e melhor. Assim nós estamos a fazer tudo de raíz: música, editoras, sedes, estúdios, distribuidoras, design, arte, público, enfim, movimento.
De volta a Paris via web numa vigem aos sítios certos do Myspace e encontramos os amigos, filhos de Daft Punk, entre aventuras locais e o mercado global, aquele que também é fez a nossa estética. Surkin, Teki Latex, Para One... A música rende-se ao clube de dança, pensada para funcionar tanto a pares como a três ou quatro ao mesmo tempo, orgias de som. Mas das já banais reinvenções do Disco, nos "one man shows" sobressai o pensamento de dança individual, com bases na construção de música para raves, música cerebral e física, tudo com um toque de choro entre sorrisos e muita Pop, Pop, Pop. Vale a pena espreitar.
Teki Latex
Para One
Surkin
Aproveito e diexo já mais 8 megas de MP3 de Ana: Isto Não é só Pimba
Divirtam-se.
A parafernália gráfica é outra vez pós-modernista, desengane-se o amador do sentido desregrado do termo. Muitas cores, desenvolvimentos divertidos das pretensões normativas que decorreram dos movimentos quadrados do início do século, intuição no regresso ao desenho, tipografia cuidada... Em suma, uma gama de utensílios visuais que não se faz bem com desbunda acrítica, mas que ao invés, depende de uma rica memória imagética e de uma imensa dose de conhecimento histórico do Design, entendido enquanto disciplina criativa e parte integrante da construção da cultura. Ao mesmo tempo que a Nova Emoção se tenta impor como o primeiro movimento artístico urbano caraterístico do Porto, representativo de um estado de espírito duma cidade em plena infância, Paris, para espanto dos casmurros que desvalorizam a importância da nossa querida e periférica cidade, também se veste das mesmas cores globais traduzidas às suas idiossincracias. Não nos copiam nem nos idolatram, nem nós lhes vestimos a pele. Já os vamos conhecendo melhor do que eles a nós, mas que outra coisa seria de esperar se nós nem sequer fomos fixados, comentados ou apenas citados em nenhum suporte mediático nacional ou local. Lá também trataram de criar a banda sonora para os seus próprios cartazes, para os seus vídeos e códigos de indumentária. Depois da assunção das limitações ferramentas dos anos noventa, os primeiros cinco anos dos 00's aparecem pintados em gradação cromática, simulações de tridimensionalidade, representações de sombras e criações (apenas e só) aproximadas à difusão de luz real. As linhas gráficas ou os logos do Google, da Apple, MacOS Panther, Windows XP, Tiger, Macromedia Studio MX, Adobe CS, Big Brother, entre outros tantos milhares, reflectem a nova presunção de encantamento visual. Poderemos então encarar a coisa como apenas mais um renascer do gosto? Será que isso é suficiente? Eu acho que não. Eu acho não porque há mais na vida que a rendição aos terminais de recepção de informação. Que me adianta gostar muito da música dos parisienses, se não posso lanchar com eles daqui a pouco, ou se me é difícil trocar amostras audio com eles? É precisamente aqui que nós conseguimos manter o movimento fora dos grandes mercados da música. O que não é só bom, porque assinar contrato com a Virgin resulta quase sempre em meios materiais e financeiros para produzir mais e melhor. Assim nós estamos a fazer tudo de raíz: música, editoras, sedes, estúdios, distribuidoras, design, arte, público, enfim, movimento.
De volta a Paris via web numa vigem aos sítios certos do Myspace e encontramos os amigos, filhos de Daft Punk, entre aventuras locais e o mercado global, aquele que também é fez a nossa estética. Surkin, Teki Latex, Para One... A música rende-se ao clube de dança, pensada para funcionar tanto a pares como a três ou quatro ao mesmo tempo, orgias de som. Mas das já banais reinvenções do Disco, nos "one man shows" sobressai o pensamento de dança individual, com bases na construção de música para raves, música cerebral e física, tudo com um toque de choro entre sorrisos e muita Pop, Pop, Pop. Vale a pena espreitar.
Teki Latex
Para One
Surkin
Aproveito e diexo já mais 8 megas de MP3 de Ana: Isto Não é só Pimba
Divirtam-se.
sábado, novembro 11, 2006
London & Paris Also Go Neo Emo
Ontem fui expulso do Passos! Entre vai pós caralhos e pisgue-se daqui. Isto porque me queixei da selecção de clientes à porteira como quem se queixa da selecção de músicas ao "Deejay". Lá dentro àrtistada e desaignite do costume misturada com meninos preppy e parolada perfumada, cá fora vi dois miúdos, (Neo Emo) que alegram o espaço pela simples presença, mochila fluorescente, estranhos à situação e, infelizmente, conformados com o provincianismo complexado da noite do Porto.
-Então eles não podem entrar?
-Não.
-Achas que isto tem algum jeito?
-Acho. E se estás tão interessado neles podes ir fazer-lhes companhia.
Lá fui esclarecer os rapazes. Tinham sido informados que o bar já estava fechado. -It's not closed at all they're just being stupid... - Veio de lá a giraça dos cartões de consumo obrigatório, (não há discoteca de terriola que não os tenha) interrompe a nossa conversa: -Olha desculpa, eu não percebo nada do que tu estás para aí a dizer mas tu não te metas comigo! Ameaçou-me não sei bem com quê... e como se não bastasse -Ó João, caralho, tu andas-ta passar já há algum tempo. Vai mas é pa casa e deixa a Cristina fazer o seu trabalho. - Disse o dono defendendo a sua porteira como nunca se defende um DJ das afrontas.
-Antes de mais num mestou a meter contigo. Estou só a questionar uma decisão tua que, do meu ponto de vista, é duma imbecilidade extrema. És uma imbecil.
-Vai-te embora daqui. - disse o dono por outras palavras.
E lá saí (com um pirete levantado no ar) mas não sem antes ter sido agarrado pelos colarinhos numa cena de pouco controlo físico.
Adiante, skate ao chão porque há muito mais tascos nesta cidade.
ALGUMAS PÉROLAS:
Cassete Playa!
Para One: nevam quadrados e triângulos.
Disco Dance avec Teki Latex! (Virgin)
-Então eles não podem entrar?
-Não.
-Achas que isto tem algum jeito?
-Acho. E se estás tão interessado neles podes ir fazer-lhes companhia.
Lá fui esclarecer os rapazes. Tinham sido informados que o bar já estava fechado. -It's not closed at all they're just being stupid... - Veio de lá a giraça dos cartões de consumo obrigatório, (não há discoteca de terriola que não os tenha) interrompe a nossa conversa: -Olha desculpa, eu não percebo nada do que tu estás para aí a dizer mas tu não te metas comigo! Ameaçou-me não sei bem com quê... e como se não bastasse -Ó João, caralho, tu andas-ta passar já há algum tempo. Vai mas é pa casa e deixa a Cristina fazer o seu trabalho. - Disse o dono defendendo a sua porteira como nunca se defende um DJ das afrontas.
-Antes de mais num mestou a meter contigo. Estou só a questionar uma decisão tua que, do meu ponto de vista, é duma imbecilidade extrema. És uma imbecil.
-Vai-te embora daqui. - disse o dono por outras palavras.
E lá saí (com um pirete levantado no ar) mas não sem antes ter sido agarrado pelos colarinhos numa cena de pouco controlo físico.
Adiante, skate ao chão porque há muito mais tascos nesta cidade.
ALGUMAS PÉROLAS:
Cassete Playa!
Para One: nevam quadrados e triângulos.
Disco Dance avec Teki Latex! (Virgin)