segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Mais Profecias Geniais! - Só p'ra meter nojo!

Daquelas mais que já estão a acontecer, se um tipo prestar alguma atenção.

"Lá vem o gajo outra vez..." diz quem não quer saber... LÊ ISTO, OTÁRIO: UP THERE. PRESS NEXT BLOG. Muda de Blog. Lá em cima clica em Next Blog!

Em frente. Diz que isto da rede ainda só vai a meio. A crescimento exponencial do meio que se deu durante os anos 80 e 90 do século passado, continua a decorrer durante o ínicio deste. Calcula-se que hoje em dia cerca de 1 bilão de pessoas utilizam regularmente o computador pessoal ligado à Web para desenvolver trabalho, obter entretenimento e comunicar. Especula-se que dentro de duas décadas em 2025, o número atinja a quase globalidade da população existente. O mercado asiático, e principalmente o mercado Chinês tratará de criar novas metrópoles... cerca de 10 Manhattans por ano vão ser palco do maior crescimento de civilizações. Civilizações é um termo um pouco ao lado. Explico: a Net permitirá o crescimento de novas religiões, novas culturas, novos mercados e tudo aquilo que caracteriza uma civilização mas, a noção da história antiga de civilização (que considera o poder bélico como inato ao conceito, como vital para a superiorização de uma civilização à outra), não faz sentido nos dias em que que quase todos os países estão culturalmente interligados. Assim essas novas cidades serão apenas isso, novas cidades.

Mas se isto ainda só vai a meio, o que é que vem a seguir?
Nos Estados Unidos, a evolução virá principalmente do sector privado, que se começa já a preparar mercados livres, e mercados imaginários. E o que é isto de mercados imaginários?
Nada melhor que um bom exemplo: O grande alarido à volta do degelo, está a acontecer porque a Gronelândia está a perder um grande bloco de gelo que reflecte o calor de volta à estratosfera. E assim em cerca de 40/50 anos, provavelmente menos, Manhattan estará debaixo de água. Como um dos países mais poderosos do mundo está em risco de perder a sua capital cultural de modo eficaz ;) estão a ser movimentados lobbies, financiadas Universidades, taxadas empresas. É aqui que se pretende construir um mercado livre e imaginário. Um mercado onde os seus intervenientes gerem de modo orgânico as emissões de CO2. Eu não sou perito em economia, mas acho que consigo trocar a coisa por miúdos. Se os EUA forem espertos serão criadas unidades de créditos que cada consumidor privado, individual, colectivo poderá usar. Essas unidades traduzem a quantidade de energia gasta e podem ser convertidas em dinheiro. Assim, uma empresa com 1000 trabalhadores que polua demais pode comprar os créditos a outra empresa de 1000 que não polua tanto. Se isso não é incentivo suficiente, não sei que mais possam fazer. Eles nems sequer conseguiram cumprir Kyoto (acho eu)...

Mudando de assunto, e talvez nem tanto, a internet, na maior parte dos países está a ser conduzida por privados. São eles que estão a montar as redes Wi-Fi. São eles que fornecem a maioria dos servidores que mais acesso dão a mais cultura mas é também o sector privado que condiciona o número de utilizadores. Portugal é um país em vias de enriquecimento, e não riam, é mesmo. E não me apetece escrever mais...

Só mais um facto: o programa de E-mail para as novas gerações já não é tão essencial, uma vez que via Sms se resolve a questão.

Abraços e beijinhos do Analista Social, Crítico da Ética e Disco Jockey,
João Alves Marrucho.

P.S.: Don't drink and don't drive!