O Primeiro Blog de Todos os Tempos!
Antigo FBAUP, FBAUP404
quarta-feira, novembro 30, 2005
In the beginning there is always something more than Jack!
Designers must be next because Doris can easily control kerning and choose a sign with a litle help from the machine. And Monica will be able to use the newest three axis scanner to copy and re-design a nice acrylic chair.
I spotted a small corner in the bar, next to the whisky and vodka machine, where there was a screen with someone dressed like a bartender touching it every ten seconds. For me, he was checking every order into the processor and calculating bills.
In the beginning it was strange when the dance area was crowded and everywhere I looked I didn't see a DJ. There were lights blinking and even smoke machines.
Different night, different bar and different people dancing to no DJ. The bartender was again there. Curious I got, and walked to somewhere I could get a clear view to that omnipresent touch-screen. Turns out, that guy was a bartender and a DJ at the same time.
In Holland there are around ten big companies that make DJ software. I know an application that works on Windows XP platform and any personal computer with a touch-screen can run it. The interface is very similar to the one from the more known Traktor DJ Studio and not only bartenders are using it. I witnessed already DJs (that is... guys that don't serve drinks that night) using it. The companies that sell this services do more than programming, or they would stop getting money after every dance-entertainment-business bought one copy. They also establish protocols with the institution that controls copyrights in Holland and every month, in return for specified fees, they mail a new CD-ROM with 400 MP3 tracks to the paying bars.
By using this software, club owners no longer need to waste time looking for the right music to play in their discotheque and, better yet, there is no cocky DJ to pay every night they want dance music. The bartender can easily replace the synchronized beats that keep a "vinyl DJ" so distracted while you are trying to flirt with him. Midi-controler-or-not, playlists-or-not, auto-mix-or-not, random-or-not, everything is possible!-or-not!
It's not possible to play non-authorized songs. And I don't obviously mean autor-authorized, but software-company-and-intellectual-property-institution-authorized. Those systems are connected to the internet and content management is enforced.
For a kid that usually goes out on weekends it's easy to understand what kind of environment does a place normally have just by knowing the brand they use for DJing. "Oh! Fuck... It's Xenox... Lets get out of here."
A regular MP3 CD won't work unless the system is illegally cracked. Even if you want to hear your own music (you produced) and/or the track has no copyright limitation. And if that kind of impediments to free culture are not illegal, they should be. But thats just my opinion and nobody really cared in the first place. So if you just started to think about it, ask for advices.
This is just the beginning.
I spotted a small corner in the bar, next to the whisky and vodka machine, where there was a screen with someone dressed like a bartender touching it every ten seconds. For me, he was checking every order into the processor and calculating bills.
In the beginning it was strange when the dance area was crowded and everywhere I looked I didn't see a DJ. There were lights blinking and even smoke machines.
Different night, different bar and different people dancing to no DJ. The bartender was again there. Curious I got, and walked to somewhere I could get a clear view to that omnipresent touch-screen. Turns out, that guy was a bartender and a DJ at the same time.
In Holland there are around ten big companies that make DJ software. I know an application that works on Windows XP platform and any personal computer with a touch-screen can run it. The interface is very similar to the one from the more known Traktor DJ Studio and not only bartenders are using it. I witnessed already DJs (that is... guys that don't serve drinks that night) using it. The companies that sell this services do more than programming, or they would stop getting money after every dance-entertainment-business bought one copy. They also establish protocols with the institution that controls copyrights in Holland and every month, in return for specified fees, they mail a new CD-ROM with 400 MP3 tracks to the paying bars.
By using this software, club owners no longer need to waste time looking for the right music to play in their discotheque and, better yet, there is no cocky DJ to pay every night they want dance music. The bartender can easily replace the synchronized beats that keep a "vinyl DJ" so distracted while you are trying to flirt with him. Midi-controler-or-not, playlists-or-not, auto-mix-or-not, random-or-not, everything is possible!-or-not!
It's not possible to play non-authorized songs. And I don't obviously mean autor-authorized, but software-company-and-intellectual-property-institution-authorized. Those systems are connected to the internet and content management is enforced.
For a kid that usually goes out on weekends it's easy to understand what kind of environment does a place normally have just by knowing the brand they use for DJing. "Oh! Fuck... It's Xenox... Lets get out of here."
A regular MP3 CD won't work unless the system is illegally cracked. Even if you want to hear your own music (you produced) and/or the track has no copyright limitation. And if that kind of impediments to free culture are not illegal, they should be. But thats just my opinion and nobody really cared in the first place. So if you just started to think about it, ask for advices.
This is just the beginning.
Um pouco sobre a (r)evolução dos termos porque para comunicar é necessário esclarecer o significado
O design gráfico pode ser entendido e concebido como com actividade estratégica e como especialidade técnica. A forma, o estilo, a linguagem ou idioma por ele utilizados desempenham um papel central na veiculação e construção da mensagem. O designer é um porta vozes (transporta a sua e a dos outros).
Historicamente começámos em Lascaux, construtores de signos visuais, descendemos de provedores de caligrafia legível, de "humildes escrivãos", realizadores de protótipos e reprodutores técnicos.
Se nos tentarmos ver na pele do escrivão podemos pensar à partida que a nossa função está a ser desvalorizada (em cenários mercantis e mesmo e sociais). Podemos pensar que os serviços prestados pelos "estrategas da comunicação" estão a subir na hierarquia enquanto no nosso escritório até a máquina de café continua avariada. Aparentemente nada de bom se avizinha.
Um pequeno parágrafo para distinguir o "escrivão" do "estratega": a principal diferença ainda reside no tamanho do público e não na habilidade, no talento, muito menos na competência intelectual.
Assim o escrivão do sec. XXI é aquele que (à semelhança dos que serviam aos poucos locais do conhecimento) traduz, legenda, organiza, normaliza e torna compreensível mensagens para um circuito fechado. Clipping e copywriting (não confundir com copyright) são as mais óbvias sofisticações do termo. As diferenças entre a actividade de um designer de tipos e um designer de cartazes do século XVIII eram ainda passíveis ao encaixe na classificação de que se fala: criação/manufacturação/instruções de uso VS edição/composição/aplicação. Hoje um tipógrafo ou um programador ainda podem ser bons escrivães se trabalharem para um público restrito seja ele constituído pelos redactores de um jornal, por um grupo de designers ou funcionários de uma qualquer instituição ou empresa...
Director artístico, editor ou técnico de marketing são definições que, apesar convenientes, não abragem certamente a totalidade da actividade que é o design, mas funcionam como defesa do designer à sociedade de informação.
Pelo contrário, o programdor e o tipógrafo que não encaram a informação como um ataque e reagem integrados na máquina social do mesmo modo que o escrivão o fazia, trabalhando para um público alvo, eliminando de modo laboratorial muito do ruído que vai perturbando os estrategas directores artísticos e editores.
A especialização assume um papel central e vai ajudando na diferenciação de actividades profissionais. Um designer que trabalhe para menos pessoas está, por regra, mais preparado para resolver tarefas particulares enquanto um designer que produza independentemente conhece a profissão de mais perspectivas abrangendo mais área de acção (possivelmente de jeito superficial).
Apesar de tudo, há já poucas coisas que evitem uma mudança radical de valores e a hierarquização social e mercantil pode sofrer alterações dramáticas nos próximos tempos. Para o designer de "uso interno" vão sendo necessárias "banalizações turísticas", ao mesmo tempo que o designer de "uso externo" vai precisando de "especializações part-time" porque a saudável fluidez das actividades profissionais sempre dependeu do tempo de férias.
No final ambos têm mais em comum do que o que se possa pensar e para se inserirem no mercado precisam de um produto e (por enquanto) a criatividade ainda se vende.
Aparentemente nada de bom se avizinha.
Historicamente começámos em Lascaux, construtores de signos visuais, descendemos de provedores de caligrafia legível, de "humildes escrivãos", realizadores de protótipos e reprodutores técnicos.
Se nos tentarmos ver na pele do escrivão podemos pensar à partida que a nossa função está a ser desvalorizada (em cenários mercantis e mesmo e sociais). Podemos pensar que os serviços prestados pelos "estrategas da comunicação" estão a subir na hierarquia enquanto no nosso escritório até a máquina de café continua avariada. Aparentemente nada de bom se avizinha.
Um pequeno parágrafo para distinguir o "escrivão" do "estratega": a principal diferença ainda reside no tamanho do público e não na habilidade, no talento, muito menos na competência intelectual.
Assim o escrivão do sec. XXI é aquele que (à semelhança dos que serviam aos poucos locais do conhecimento) traduz, legenda, organiza, normaliza e torna compreensível mensagens para um circuito fechado. Clipping e copywriting (não confundir com copyright) são as mais óbvias sofisticações do termo. As diferenças entre a actividade de um designer de tipos e um designer de cartazes do século XVIII eram ainda passíveis ao encaixe na classificação de que se fala: criação/manufacturação/instruções de uso VS edição/composição/aplicação. Hoje um tipógrafo ou um programador ainda podem ser bons escrivães se trabalharem para um público restrito seja ele constituído pelos redactores de um jornal, por um grupo de designers ou funcionários de uma qualquer instituição ou empresa...
Director artístico, editor ou técnico de marketing são definições que, apesar convenientes, não abragem certamente a totalidade da actividade que é o design, mas funcionam como defesa do designer à sociedade de informação.
Pelo contrário, o programdor e o tipógrafo que não encaram a informação como um ataque e reagem integrados na máquina social do mesmo modo que o escrivão o fazia, trabalhando para um público alvo, eliminando de modo laboratorial muito do ruído que vai perturbando os estrategas directores artísticos e editores.
A especialização assume um papel central e vai ajudando na diferenciação de actividades profissionais. Um designer que trabalhe para menos pessoas está, por regra, mais preparado para resolver tarefas particulares enquanto um designer que produza independentemente conhece a profissão de mais perspectivas abrangendo mais área de acção (possivelmente de jeito superficial).
Apesar de tudo, há já poucas coisas que evitem uma mudança radical de valores e a hierarquização social e mercantil pode sofrer alterações dramáticas nos próximos tempos. Para o designer de "uso interno" vão sendo necessárias "banalizações turísticas", ao mesmo tempo que o designer de "uso externo" vai precisando de "especializações part-time" porque a saudável fluidez das actividades profissionais sempre dependeu do tempo de férias.
No final ambos têm mais em comum do que o que se possa pensar e para se inserirem no mercado precisam de um produto e (por enquanto) a criatividade ainda se vende.
Aparentemente nada de bom se avizinha.
segunda-feira, novembro 28, 2005
VEC GRÁFICO | MIND THE 5TYLE 2
VEC GRÁFICO
É a denominação de um grupo constituído por duas pessoas que trabalham na área do Design Gráfico.
Dois Slogans:
Ensaios de gosto e ferramentas banais para a livre circulação de boas ideias.
Estamos certos do teu mimetismo.
Quero ver mais!
É a denominação de um grupo constituído por duas pessoas que trabalham na área do Design Gráfico.
Dois Slogans:
Ensaios de gosto e ferramentas banais para a livre circulação de boas ideias.
Estamos certos do teu mimetismo.
Quero ver mais!
sábado, novembro 26, 2005
Le visage façonable!
Conservadorismo fresco:
CMYK e RGB. Já cá andam há algum tempo. Ultimamente nem sequer têm tido tanto impacto porque para onde quer que se olhe há uma cor estridente apelando a ninguém quer saber o quê. Não dizer nada de nada com a legenda... O ABCDário das fontes de natureza de natureza mista? É só Kinky!
Espigas de trigo a anunciar áreas chill out! Uns vislumbres de iconoclastia para House de Zona Industrial??? Barreiras invisíveis visíveis. Nem um insere no processo de comunicação um aspecto "detectiviano" (excepção tachativa no da Concorrência que não sou eu) nem um se desfaz em transparência. Acordei mal disposto, precisava de criatividade e opinião, mas não vejo muita segurança na revolução nem ambição fora de mim.
"Fresh Conservatorism"
Acontece que por motivos de evolução tecnológica e cultural a sopa de imagens em que vivemos já vai tendo o efeito contrário ao que muitos esperavam. A cultura visual sobe e quer-se o info-mercial menos neutro em vez das promoções da treta para coisas que até têm conteúdos mais ou menos interessantes. A anestesia tanto dá para o less is more como para o more is more and more! Soluções em breve.
sexta-feira, novembro 25, 2005
Ficou tudo branco enquanto estava no autocarro!
20 minutos bastaram para que os flocos de neve do tamanho de uma tecla Enter cobrissem tudo o que não tivesse movimento. O Albino nunca tinha visto nevar e gostei muito de o ver sorrir comigo. A intervenção cirúrgica do meu pai correu bem e já não tem dores. Era uma fibrose bastante grande na coluna vertebral. A Silvina vem quinta-feira. Tenho saudades dela e da televisão. Acho que escangalhei o layout do Fbaup Links sem querer e agora não tenho tempo para o arranjar. Vou fazer T-Shirts de Ana em serigrafia e vamos (VEC) tocar ao vivo dia 15 de Dezembro na escola. Este ano não vou ao madeiro.
quinta-feira, novembro 24, 2005
sexta-feira, novembro 18, 2005
meu tipo de tempo favorito é sol e chuva mas com um pouquinho mais de sol para não ficar demasiado frio. 1
O meu tipo de tempo favorito é sol e chuva mas com um pouquinho mais de sol para não ficar demasiado frio. 2
O meu tipo de tempo favorito é sol e chuva mas com um pouquinho mais de sol para não ficar demasiado frio. 3
quinta-feira, novembro 10, 2005
Paula Scher
Tinha de partilhar isto com vocemecês! Eu já conhecia esta imagem de um livro que folheei apressadamente durante um intervalo de aulas, chamado All Messed Up (sobre acidentes e sobre toda a complexidade que gira à volta do caos no design). Só não sabia que esta pintura mede cerca 74" por 55". Acho que isto são pés mas não tenho a certeza... Sei que um jogador de basquéte mede cerca de 6 a 7 pés. Façam as contas. Ou vejam pelo vosso próprio olho na Maya Stendhal Gallery em Nova Yorque até 17 de Dezembro. O web site com pinturas ainda maiores sai mais em conta mas não é certamente a mesma coisa: http://mayastendhalgallery.com/paulaScherArt_00.html. Boa Viagem!
CENA 3
SOBRE O ESTATUTO DO DESIGNER E A ORDEM:
Ser designer é como ser bombeiro, mas com um diferente grau de responsabilidade. Qualquer um que tenha a casa em chamas pode e deve apagar o fogo. Há quem ganhe gosto por isso e se voluntarie a ser acordado durante a madrugada para ir fazer o rescaldo ou combater um grande fogo. Os bons ficam sapadores e fazem disso a vida. Depois há sempre aqueles que sabem muito sobre fogos e dominam os comportamentos da atmosfera, tiram a "carta de helicóptero" e vão intervalando as enxurradas de água com grandes baldadas de gasolina. Neste cenário, os teóricos são as sirenes.
Senhores que insistam numa legitimação da actividade baseada na atenção do público, num problema de cultura visual, no fazer o pouco que se pode dentro dos herméticos círculos sociais, se se põem a "pau", são mais lenha para a festa. A resma de Navigator desce de preço e ao fim e ao cabo isso também pode ser bom. Já me custa a compreeder a ordem dos arquitectos, com estágio para a ordem e tal... atão a dos designers, arrepio-me entre sorrisos só de pensar em tão regressiva cogeminação.
Não há necessidade de legitimar um direito.
O que me faz pensar que quem acredita numa separação entre os que o podem praticar e os que não o podem aceder, não deve ser muito boa pessoa e muito menos (porque só depois) muito bom designer.
Ser designer é como ser bombeiro, mas com um diferente grau de responsabilidade. Qualquer um que tenha a casa em chamas pode e deve apagar o fogo. Há quem ganhe gosto por isso e se voluntarie a ser acordado durante a madrugada para ir fazer o rescaldo ou combater um grande fogo. Os bons ficam sapadores e fazem disso a vida. Depois há sempre aqueles que sabem muito sobre fogos e dominam os comportamentos da atmosfera, tiram a "carta de helicóptero" e vão intervalando as enxurradas de água com grandes baldadas de gasolina. Neste cenário, os teóricos são as sirenes.
Senhores que insistam numa legitimação da actividade baseada na atenção do público, num problema de cultura visual, no fazer o pouco que se pode dentro dos herméticos círculos sociais, se se põem a "pau", são mais lenha para a festa. A resma de Navigator desce de preço e ao fim e ao cabo isso também pode ser bom. Já me custa a compreeder a ordem dos arquitectos, com estágio para a ordem e tal... atão a dos designers, arrepio-me entre sorrisos só de pensar em tão regressiva cogeminação.
Não há necessidade de legitimar um direito.
O que me faz pensar que quem acredita numa separação entre os que o podem praticar e os que não o podem aceder, não deve ser muito boa pessoa e muito menos (porque só depois) muito bom designer.
terça-feira, novembro 01, 2005
Stay Where You Are.
Maybe you can read it better here:
"I was asked for a graphic design exercise about a specific kind of tourism. I could choose the genre of tourism I was more interested in (as well as the city I wished to work on). It should not be about me. Tourism without holidays, I chose.
Our options should always be related to us (in a big way) even when our teachers and clients say us to think like the general public. I know now, autonomy is our finest prison.
We can say that modernist rules gave us more freedom than this recent un–idealistic world. Achieving neutrality is an eternal failed goal. We feel that failure as well as journalists and judges do.
Most people that buy touristic postcards or any other product made to entertain, do not wonder about the time A designer took to learn how to pick the right type to that piece of paper. They do not care because most people can design for their own business card, phd final work and chinese restaurant.
The consumer doubts because the consumer has a personal computer and printer that enables him to design a tourism postcard as easily as a designer's beautiful apple computer can.
Designers can now be part of an huge evolution as opinion makers while organizing discourse by committing to the transparency of the big process in which design is involved.
Finally, the hippies got something they wanted.
Occidental post-modern society is living its last senseless times. Information society allows the consumer/producer to get a glimpse of honesty.
Rotterdam is good for street shopping,
but you can also visit those yellow cubic houses for €1.80.
Thank you for your attention.
The designer, João Marrucho."
Agora com mais espaço entre as letras (reduzidas 5%).