CENA 3
SOBRE O ESTATUTO DO DESIGNER E A ORDEM:
Ser designer é como ser bombeiro, mas com um diferente grau de responsabilidade. Qualquer um que tenha a casa em chamas pode e deve apagar o fogo. Há quem ganhe gosto por isso e se voluntarie a ser acordado durante a madrugada para ir fazer o rescaldo ou combater um grande fogo. Os bons ficam sapadores e fazem disso a vida. Depois há sempre aqueles que sabem muito sobre fogos e dominam os comportamentos da atmosfera, tiram a "carta de helicóptero" e vão intervalando as enxurradas de água com grandes baldadas de gasolina. Neste cenário, os teóricos são as sirenes.
Senhores que insistam numa legitimação da actividade baseada na atenção do público, num problema de cultura visual, no fazer o pouco que se pode dentro dos herméticos círculos sociais, se se põem a "pau", são mais lenha para a festa. A resma de Navigator desce de preço e ao fim e ao cabo isso também pode ser bom. Já me custa a compreeder a ordem dos arquitectos, com estágio para a ordem e tal... atão a dos designers, arrepio-me entre sorrisos só de pensar em tão regressiva cogeminação.
Não há necessidade de legitimar um direito.
O que me faz pensar que quem acredita numa separação entre os que o podem praticar e os que não o podem aceder, não deve ser muito boa pessoa e muito menos (porque só depois) muito bom designer.
Ser designer é como ser bombeiro, mas com um diferente grau de responsabilidade. Qualquer um que tenha a casa em chamas pode e deve apagar o fogo. Há quem ganhe gosto por isso e se voluntarie a ser acordado durante a madrugada para ir fazer o rescaldo ou combater um grande fogo. Os bons ficam sapadores e fazem disso a vida. Depois há sempre aqueles que sabem muito sobre fogos e dominam os comportamentos da atmosfera, tiram a "carta de helicóptero" e vão intervalando as enxurradas de água com grandes baldadas de gasolina. Neste cenário, os teóricos são as sirenes.
Senhores que insistam numa legitimação da actividade baseada na atenção do público, num problema de cultura visual, no fazer o pouco que se pode dentro dos herméticos círculos sociais, se se põem a "pau", são mais lenha para a festa. A resma de Navigator desce de preço e ao fim e ao cabo isso também pode ser bom. Já me custa a compreeder a ordem dos arquitectos, com estágio para a ordem e tal... atão a dos designers, arrepio-me entre sorrisos só de pensar em tão regressiva cogeminação.
Não há necessidade de legitimar um direito.
O que me faz pensar que quem acredita numa separação entre os que o podem praticar e os que não o podem aceder, não deve ser muito boa pessoa e muito menos (porque só depois) muito bom designer.
4 Comments:
Só porque achas que fazes umas cenas, não faz de ti um bom Designer.
Ninguém está a falar de apagar fogos... aliás, quando pagares os teus impostos marca a cruzinha que diz isenção dos impostos para bombeiros porque o sujeito passivo apaga os próprios fogos.
Ninguém falou em impedir o acesso a outrém. Se o teu primo brasileiro quer continuar a usar o CorelDraw é lá com ele... Agora... ter um mecanismo que valide o trabalho de quem quer fazer as coisas bem... isso é outra liga. Eu prefiro pagar mais quando se trata de ter a garantia de um trabalho de qualidade... ora olha lá para o teu cú e vê lá se não diz carhart!
;)
A oficialização da profissão é positiva se se tiver em conta os milhões de euros que saiem pela porta do cavalo e ainda assim, não garante a honestidade de ninguém. Agora, a outra liga não te fará olhar de mais alto a minha cinturinha adornada. Ainda por cima és menos talentoso! E tu sabes que isto não é arrogância, sou apenas melhor do que tu em quase todos os aspectos.
E para quem sabe, é possível fazer maravilhas só com o Corel, com a Comic Sans em português do Brasil! Keep doing what they taught you and let the best ones light your way, pathego.
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