sábado, março 10, 2007

Hoje saí de casa e passou um carro.

Hoje saí de casa e passou um carro. Deixou muito fumo à nossa beira e eu gostei. Naltura achei estranho mas, passado dez passos, percebi que não tinha gostado do monóxido de carbono, antes sim, daquele perfume democrático que acontece duas vezes ao ano. Verão por agora, Inverno lá para Setembro. Ontem fez sol, e hoje também, isso foi suficiente para as plantinhas dos arredores darem esta graça a uma das zonas mais poluídas da cidade.
Que pessoa bota uma posta à uma da manhã dum sábado que por acaso até é o primeiro sábado de mudança de estação? Eu... Dasssss. Estou de janelas abertas a ouvir Ana Campos e não é preciso sair todas as noites para bares e discotecas. Planeamos um serão caseiro que ainda está para vir, hoje, naquela primeira noite em que se sente o olor primaveril. É bué da fantástico. Está toda a gente bem disposta... Na pizzaria o empregado perguntou-nos se íamos sair -Com uma noite destas não vão aproveitar!? -Sim talvez... Carreguei o telemóvel a uns gunas que me passaram à confiança €10 para a mão, disseram se faz favor e obrigado mais tarde, junto à tendinha, porque tinha entrado logo! É bué da delicioso. O Porto ainda me surpreende, mesmo neste circuito familiar.

Mudando de assunto... Ontem infelizmente, a Dif regressou ao Porto, imagino que por questões económicas. Sowbizz, sel lá... Não sei se alguém passou os olhos pela coisa:
DIF Nº47, Março de 2007

Pág. 42
Entrevistador: De quem é essa caracaterística, de não ter jeito para amar? Do português em geral?
Tocha e Pestana: Do português verdadeiro. E só vale a pena ser verdadeiro. Tocha e Pestana é um dua ligeiro romântico. Esta é a base, sem o ligeiro e sem o romântico não haveria Tocha e Pestana, e todas as designações que vêm a seguir, o turbo punk e o techno-pimba, são secundárias. Porque é que o pimba não não é um género de performance tão válido como como qualquer outro, pergunto eu? Se for tocado com a verdade que ele merece, passa a ser, talvez, o melhor género do Mundo.

Pág. 50
Nu Rave por Cláudia Gavinho
Da música pouco se sabe e há quem diga que não existe, que a Nu Rave é um fenómeno que vive das poses assumidamente provocadoras dos seus protagonistas, os clubbers. Aliás, da música dos finais de 80 tem muito pouco, para lá da vontade de se querer celebrar e festejar o facto de estarmos vivos, ao que parece.


A sério? Estou surpreendido, deveras! E o que é que vem a seguir? Não me digam que são os late 90's, e o novo clubbing de Paris? Institubes? Não!? Ou será também o início do século, post-medium condition e 3Ds falsos?
Obrigado por nos manteres a par das tendências . Nós estamos por aqui a dorminhar.

2005 JAM Post(er)
imagine a color