hum hum
A faculdade pode mudar mas não é por obra e graça do espírito santo, mas sim pelo esforço dos alunos. Mais do que uma instituição a faculdade é um conjunto de alunos que de alguma forma se tentam fazer ouvir no mundo artístico ou do design. Ora sem espaço para publicações internas é nos dada a possibilidade de entre nós passarmos informações, seja por fanzines (actividade desaparecida nesta faculdade) ou através de em simples blog. No caso dos blogs foi criado o fbaup, que tencionava ser esse mesmo espaço de partilha de informações entre os alunos havendo assim uma maior aproximação entre eles. Um blog possibilita o compartilhar de textos e imagens de trabalhos dando a oportunidade dos colegas de criticar (sim, criticas construtivas), e dialogar sobre aquilo do que aqui se faz. Não foi assim. O blog iniciou-se como mais uma parede de wc. Mas vejo que a participação de alguns alunos(falo das pessoas que se identificam e que assim desejam dar credibilidade ao que escrevem) aponta para que isso seja assim.
2 Comments:
Hum Hum...Sim tens razão, mas o facto é que quando existe a possibilidade do anonimismo, estas coisas surgem! São pessoas que não são capazes de se identificar ou dirigir o comentário directamente ao sujeito, mas é a vida meus caros bloguistas! Outro ponto relevante é o facto do blog andar quase parado, só vejo o número de colaboradores a aumentar e o os posts... só o caro joão a escrever, salvo respostas a comentários! Vá lá vamos escrever! Vamos falar sobre os professores, os alunos, a escola, o empregado do belas, o encerramento da Rainha de São lázaro...
Já que me deram a oportunidade para libertar a minha raiva contra o café Belas Artes aqui vai:
A responsabilidade da estagnação dos alunos da FBAUP é do café Belas Artes!
Foi num fim de tarde chuvoso, estava na faculdade completamente frustrado, conformado com a minha condição de inútil porque não conseguia encontrar o amarelo perfeito, aquele amarelo que não é bem amarelo, aquele que se aproxima do branco sujo mas não é bege, enfim, aquele tom que determinaria o rumo e interesse de toda a minha obra. De súbito, lembrei-me do tom perfeito das paredes do Belas e como louco sai da sala a correr, disposto a concentrar naquele espaço toda a minha energia e a retirar dali aquele pedacinho que não sendo amarelo também não é bege mas representa um bocadinho de todos nós, da fumaça do cigarro que todas as manhãs, tardes e noites vamos lá deixando. Quando lá cheguei algo estava diferente. Pedi um café, acendi um cigarro e apercebi-me de que tinham pintado as paredes de branco! Descontrolado, tentei atirar uma cadeira ao Freitas para me libertar da raiva que senti mas o outro empregado agarrou-me e disse que ou me “punha a andar dali para fora ou levava duas putas na cara!” Agora não sei o que faça, estagnei por completo… Talvez vá ao Belas pedir que me deixem trabalhar ao balcão.
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