sábado, julho 09, 2005

Ainda a propósito do arrastão.

Um camarada bloguista mandou-me um link para uma síntese insuficientemente mediada da situação. A reflexão vale os minutos que se perdem em frente ao ecrã. A sério.
Era uma vez um arrastão.

Já agora, façamos a analogia com o monstro do só a Al Qaeda é que mata gente inocente.
Acreditam mesmo que a Al Qaeda é a principal reponsável pelo ambiente de insegurança que se vive nos países que se lançaram de mãos dadas na luta contra os terroristas maus?
Segundo os noticiários televisivos existem cinquenta tipos no Afeganistão que comunicam com mais trinta no Iraque, mais 20 na Líbia, mais 15 nos EUA, mais 10 em Espanha, mais 10 na Inglaterra e com mais um ou dois espalhados pela Europa (bombas em Londres, polícia na Portela...) que são liderados por um tipo perigosíssimo que vive numa gruta no meio de um deserto... (Obrigado Pedro, pela displicência lúcida com que animaste a mesa do café).

Se eu fosse um habilidoso com explosivos ou um mestre da borboleta e alguma vez me tirassem quase tudo o que me faz viver (família, amigos, trabalho, descanso), fazia umas bombas e umas manobras com a naifa para ver como os outros iriam reagir ao mesmo que me tinham feito.
Não precisava, com certeza, de uma voz cavernosa que me mandasse um e-mail, telefonema ou sinal de fumo para me relembrar a instância.


Don't get scared, get real! Or get some cheap labor oil instead so that your machine keeps running...