segunda-feira, abril 17, 2006

A Adriana faz-te bem: Ode ao Francisco!

Antes de mais: Não sintas que há agrupamentos no belas por conveniência, senta-te numa mesa e espera. Se eu fosse padre casava qualquer coisa e dizia; quem souber de alguma coisa que vá contra a união destas coisas que se levante agora ou se cale para sempre. E logo vinha o palerma do conde de contar. Esse vai picando o ponto por aqui. Os outros (e sobre isto não falo de/por alguns que referenciaste) hão-de sentir necessidade mais tarde, porque um dia não se falará muito neles e muito menos por eles. Ha! E já que falei de casamento escrevo já aqui umas ideias para um post sobre educação (este dará certamente para mandar piadas durante mais de uma hora!):
Apercebi-me que até pessoas a quem dou muita credibilidade não concordam com a legalização da adopção de crianças por casais homosexuais, ou mesmo com a fertilização in-vitro para um resultado parecido (hmm... in-vitro chateia-me de outro modo, pois já implica fazer um trabalho que já foi acabado por uma mãe qualquer)... Pensemos com a vida em vez de pensarmos nela, não? O argumento mais forte é o da integração dos miúdos porque não têm um modelo feminino e um masculino. Blaff! Treta. Então preferem que os bébes machos sejam entregues a 20 senhores com a libido estragada num colégio de padres, dados à casa pia, ou ofericer miúdas a 30 freiras de bigode? Sim. Altamente! Como isso é aceite, garante sucesso social, quando comparado com a hipótese de oferecer um lar com duas pessoas exclusivamente dedicadas a uma ou duas ou três crianças... Pensem duas vezes antes de somar mais um aos 4 biliões e meio que se juntaram aos outros 2 biliões e meio que já cá estavam antes dos últimos 50 anos. Diga lá excelência, não sabia que demorámos 100 mil anos a passar de uma centena de austrolopitecos para 2.5 biliões de homo sapiens sapiens sapiens e que em cinco décados, com a revolução tecnológica, já vamos em 6.5 biliões? os dinossauros duraram muito mais. E os crocos ainda mais... A extinção a curto prazo é inevitável se não utilizarmos a razão para contrariar esse impulso humano da procriação. Este texto acabaria neste assunto, mais importante que tem que ver com a da própria natalidade. Como é que o estado pode continuar a ter um política pro-natalíca quando já não há modo de manter vivas milhões de crianças? Não fará mais sentido, se o objectivo é o de suportar a economia, aproveitar os recursos humanos que existem em todo o mundo e proporcionar boas condições de vida a crianças e jovens que desejem imigrar? Fica já a certeza para quando me derem as "boas" novas: -Vou engravidar! (silêncio) e eu vou: -Estás à espera de parabéns? Vais ficar gordinha! Adoptas um miúdo, poupas essas mamas esculturais e fica sabendo que é tudo em nome da humanidade!

Um desenho num guardanapo com uma colher de café suja pode criar um ambiente de cortar à faca, mas no fim de contas só se bebeu café.

Depois: Como se pode ter entendido no link daquilo (num comentário ao post anterior), acho c'a malta precisa de s'aligeirar na discussão de vez em quando, e soturnar quando necessário. Um misto.

Outra coisa: A 13 de Maio de 2006. Ana (electrónica ao vivo/electronic live set) nas Festas de Celebração do 32º Aniversário da Associação Cultural de Alcaria. Resto do programa a confirmar...
Mais uma coisa:Também acho que o pessoal devia sair mais com pessoas diferentes, a outros sítios, ter no mínimo dois grupos ou bandas ou parelhas, que isto aí, já não é o ciclo preparatório, ou a escola secundária. Depois admiram-se que os trabalhos se pareçam com trabalhos de grupo de Área Escola... Podia dar-se protagonismo a quem o reivindica (se não se sabe o que fazer com ele, partilha-se). Podia dizer-se como foi para se saber onde está e quando vai. Hu! Uma vez fiz um poster que dizia mais ou menos o seguinte: "Apareçam! Desapareçam! Apareçam! Mas se não aparecerem e nos perguntarem como foi, não avançaremos com dados importantes e quando nos cruzarmos na rua faremos conversa pequena."
Isto é: a malta podia ser menos cocó e menos conde para ser mais o que quiser.

Para acabar:Francisco... vejo aí alguma coragem mas, o tempo faz-me pensar que devia achar que lamento que por vezes tenha que se passar por teenager piadético para se estar mais à vontade.
Ou seja: a situação actual insiste em provar que: isto de se falar com amigos do peito na desportiva é ingrato, desmotivante e equiparado a um escrito de porta de WC.
Singificando que ser intuitivo pode ser mesmo desinteressante, porque, como em tempos disseram os grandes e ilustres Carneeeiro e Marco Mendes, "sentados na sanita somos todos iguais". Esta afirmação é tão imediata que já não me identifico na sua plenitude.
De outro modo: dou por mim a "tentar tentar" ter tino, a tentar sair da crueza em que agora te sinto a arriscar.
Última tentativa para me fazer entender: 'tás a ver isto?: "A maior parte das pessoas, que se tem mexido e feito por se fazer ver e ouvir no campo artístico no Porto (ainda bem que o faz) ganha, mas também sofre por se agrupar, sofre por seleccionar parcerias, sofre por considerar, sofre por se elitizar." Pronto, é o mesmo em vez de ser por tentar fazer e mexer grupinhos, é por não pensar duas vezes antes de abrir a boca...


Mas quando vejo uma posta destas, volto a por os pés na terra. É assim mesmo!!! Só pode ser assim. Não vou ansiar só... Impijo o mal estar aos outros com uma questão qualquer que me tenham leventado e só assim a coisa cresce... Afinal não fui eu que me fiz triste e curioso. Isto é óbvio e o que dizes é perceptível aos olhos de quem está ao corrente, e o que os outros dizem também, mas se ninguém o disser o mal não desaparece.

Estas coisas magoam mas tendem a sanar.
Muito sinceramente, acho que ser dono de uma percepção única é só inevitável.


Abraços do Fundão.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E se andasses mais com o Povo? O Belas não passa do meeting point dos artistas fascistas de extrema esquerda, que pensam ser hype ir lá, por fumar uns cacetes com os profs e ter conversas pseudo-intelectuais, que valem o mesmo que um cabeçalho no Record sobre o Glorioso, uns com uns outros. Vai mas é pó S.Lázaro.
Ainda no outro dia vi que colocaram um cartaz por cima de um dos teus, dizia algo como "Eu, o Jone e o Tone vamos à casa de banho cagar, não querem ir lá ver-nos?"... Genial. Ponto Final.

1:49 da tarde  
Blogger joao said...

Isto de não assinar é giro. Dá para dar voltas e voltas e assumir a autoria quando der mais jeito. Por acaso até fui eu que colei lá o cartaz em cima do nosso! ; )
Também acho interessante o facto de alguém considerar o Belas Artes um café de extrema esquerda fascista, e o S. Lázaro o café do povo. Foi isso que lhe disseram quando entrou para a escola? Apronte uma cara para eu o/a conhecer quando passar no S. Lázaro. Sucker, eu nem sequer fumo ganzas. O Belas fica a caminho da entrada da escola e o S. Lázaro, o Cifrão o Artes Múltiplas e a Tendinha não ficam. É uma questão de percurso.
Quando regressar ao Porto, tomarei uma café onde me der mais jeito e não me peças mais visitas sem dizeres com quem me vou encontrar. É chato, entendes.

2:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Terrês mil e quaterrocentos e terrês, Terrês mil e quaterrocentos e quaterro.............................



O palerrema do Conde de Contarre? Essa é forrete. Eu aguento mas querro um pedido de desculpas senhorre concorrente. Eu sei que não foi porre mal, afinal, está num registo confessional mais ou menos meloderramático.

O Povo e arretistas fascistas de exterrema esquerrda! Essa tem piada. Quando irre ao café tal e não irre ao outerro, num ambiente estudantil arretistico, é um acto político, algo de muito errado se passa com o saborre e texturra dos crroissants!

Boa tarrede e oberrigado.

2:25 da tarde  

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